Thiago Salomão, cofundador e apresentador do podcast Stock Pickers

Luiza Terpins
No Corre
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15 min readMay 30, 2021

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Após trabalhar na redação do InfoMoney e como analista de ações na Rico, ele transformou um projeto paralelo em sua principal função

Quem

Thiago Salomão, cofundador do podcast de finanças Stock Pickers. Sou formado em Administração de Empresas, apesar de sempre ter desejado ser jornalista — na época do vestibular, em 2005, conversei com alguns jornalistas e eles me desencorajaram a fazer o curso porque a profissão estava em crise. Como eu sempre gostei de números, acabei indo para administração meio que empurrado e não me encontrei lá. Eu via a galera vestindo social e sentindo orgulho por planilhar e aquilo definitivamente não era para mim.

No segundo ano de faculdade eu quase desisti, até que conheci o mercado financeiro e me apaixonei pelo fato de existir uma maneira de ter autonomia sobre o futuro através dos investimentos. Foi meio que mind blowing. Meu pai é médico, e minha mãe, professora. Por que eles nunca me ensinaram isso na vida? rs. Por sorte, consegui juntar as duas áreas e hoje trabalho com o que amo.

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O que você fazia antes?

Eu não sabia como começar, mas sempre dei muita sorte – até quando as coisas davam meio errado. Meu primeiro estágio foi em um fundo de investimento. Fiquei três meses lá, daí veio a crise de 2008 e às vésperas do revéillon, no dia 29 de dezembro, eu fui mandado embora. Maior baixo astral, mas por um lado foi bom porque eu sempre fui muito comunicativo e lá eu trabalhava no backoffice, ou seja, nada a ver comigo. E outra coisa boa foi que durante esse período eu conheci o InfoMoney, que na época era um site super nichado de bolsa de valores.

Em 2 de janeiro, na volta do ano novo, já comecei a disparar currículos e vi uma vaga no InfoMoney. Não fazia a menor ideia de que era para a redação, pensei que pudesse ser na área comercial ou administrativa e apliquei.

Quando eu cheguei lá no processo seletivo, tinha umas 8 pessoas e uma delas era o Anderson Figo, que acabou virando um grande amigo. Lembro dele se apresentando e dizendo que estudava jornalismo na Cásper Líbero, falava inglês e alemão fluente e escrevia no jornal da faculdade. Aí eu interrompi e falei "acho que estou no processo errado, eu não sou jornalista". Nisso, a moça do RH explicou que a redação do InfoMoney era composta por jornalistas e não jornalistas e achei aquilo legal.

A frase da chefe de redação ao me contratar diz muito sobre mim e sobre a minha trajetória: "Thiago, na prova de redação os jornalistas escreveram melhor que você. Na prova de conhecimentos de economia, os economistas foram melhores que você. Mas você demonstrou uma vontade e paixão tão grande por tudo isso que a gente não podia abrir mão."

Pra mim aquilo falou tão forte que eu entrei já pensando que a galera pilotava um carrinho a 80km/h e que o meu só ia até 70km/h, então eu tinha que fazer as curvas mais rápido, chegar mais cedo e sair mais tarde, e foi bem isso que aconteceu nos meus quase 10 anos de InfoMoney.

Imagina, eu achei que nunca fosse trabalhar com algo que eu amava e de repente pude unir a paixão que eu descobri no mercado financeiro com a paixão da minha vida que era o jornalismo. Foi a maior sorte possível.

Se eu tivesse feito jornalismo, teria sido para ser jornalista esportivo, e é muito sofrimento, né? Primeiro que você sempre vai trabalhar quando todo mundo está descansando, você nunca vai ganhar tanto quanto ex-jogador que comenta as partidas, e eu, como palmeirense, teria acompanhado um rebaixamento e vários fiascos do meu time rs.

E, curiosamente, eu tive a cara de pau de encaixar numa pauta de finanças uma entrevista com o presidente do Palmeiras e com o Fernando Prass, que era o goleiro e investia na Bolsa…talvez se eu tivesse sido jornalista eu não teria conseguido falar com esses caras sobre investimentos.

Mas nem tudo são flores…

Embora eu adorasse o InfoMoney, ele me trazia um pouco de angustia porque era um site muito focado em bolsa de valores e na época (por volta de 2010) a bolsa não era algo interessante. Dava para perceber que as coisas não iam muito bem no site porque ele tinha uma audiência constante ano a ano, ou seja, mesmo com mais gente conectada, os números não cresciam.

No meu segundo ano de InfoMoney, em 2011, eu chegava às vezes em casa, me olhava no espelho e falava "bom, Thiago, você tem 23 anos, fez uma faculdade cujo diploma você nunca exerceu e trabalha em um site que não é muito conhecido. É bom que isso dê certo, senão vai ter dificuldades". Nessa época eu me preocupava muito com o meu futuro. Meus amigos da faculdade já estavam com carro novo e eu nem carro tinha (salário de jornalista, né…).

Aí, em setembro de 2011, a XP comprou o InfoMoney e mudou a mentalidade do negócio trazendo um pensamento mais de empreendedor. Eu deixei de ser um jornalista e virei um empreendedor do InfoMoney.

Eu nunca vou esquecer do papo que eu tive com o primeiro chefe que veio da XP, o Bruno de Paoli. Ele me perguntou qual era o meu sonho lá. Eu não sabia o que responder e disse que era fazer o site crescer. Ele falou "não, cara, você tem que ter um sonho grande, tipo o de transformar o InfoMoney na Bloomberg brasileira". Na hora eu achei loucura, mas pouco tempo depois eu comecei a acreditar nisso e a magia começou a acontecer.

Em 2014 eu tirei a certificação para ser analista de investimentos, em 2015 eu criei um curso de análise de ações para ser vendido no InfoMoney — foi o primeiro curso da empresa focado nisso; e em 2016 eu criei um produto de assinatura em que o pessoal pagava para acompanhar quais eram as ações que eu recomendava. E isso tudo continuando o meu trabalho na redação (eu passei a ser chefe da editoria de bolsa, depois chefe da redação e chefe do InfoMoney TV).

O InfoMoney começou a ganhar musculatura, paramos de ser apenas um portal de notícias e passamos a gerar outras fontes de receita. O maior reconhecimento que o site teve foi no comecinho de 2019, quando o chefe de um importante concorrente citou o InfoMoney em uma entrevista para a Folha como um modelo de negócio vencedor na mídia online. Para mim aquilo foi muito gratificante.

Eu fiquei lá até o final de 2018. Em janeiro de 2019 eu comecei a trabalhar na Rico [também da XP] como analista de ações e levei junto a mentalidade empreendedora.

Minha equipe era eu e o Matheus Soares, que se tornou um dos meus melhores amigos (até nisso eu dei sorte). Ele também era super focado e demos uma cara nova ao relatório matinal da Rico, que na época já existia, mas só clientes tinham acesso e em formato de PDF.

A gente criou uma forma de entregá-lo por e-mail para todos que se inscrevessem e de distribuir pelo Instagram e outras redes sociais. Democratizamos o conteúdo e também demos um jeito de contabilizar acessos. Em resumo: transformamos o relatório em um produto gratuito que acabou trazendo novos clientes. Fora isso, também trouxe minha carteira da InfoMoney e criei uma nova focada em small caps…Enfim, fomos desenvolvendo coisas novas, até que veio a ideia do Stock Pickers.

Como surgiu o Stock Pickers?

Em março de 2019, quando eu tinha uns 3 meses de Rico, o Sérgio Gwercman, diretor do InfoMoney, me encontrou no café do prédio da XP e falou "cara, vamos criar um podcast de ações? Você é um cara que se comunica bem, acho que ia ser legal."

Eu topei, mas não conhecia nada de podcast e sugeri que a gente fizesse algo tipo um mesa redonda de futebol. Ele curtiu e falou para eu montar o projeto, mas com uma condição: o podcast teria que se chamar Stock Pickers.

De cara eu não gostei do nome. Eram duas palavras em inglês, meio difícil de procurar na internet…Pensei que não fosse dar certo, mas tudo bem, dava para criar algo legal. O insight veio justamente de um dos meus últimos atos no InfoMoney, que foi um programa em vídeo chamado Papo com Gestor.

Lá, eu entrevistava gestores de fundo de investimento, profissionais com décadas de experiência no mercado e que manjam tanto que outras pessoas dão dinheiro na mão deles para fazerem o que desse na telha. São caras extremamente inteligentes e que não costumam falar muito em público.

As entrevistas eram muito legais, mas também muito formais, todo mundo de social, linguajar elaborado, palavras de efeito. Era uma coisa "bem Faria Lima". Já as conversas que eu tinha com esses caras antes e depois das gravações eram muito mais legais e divertidas. Foi aí que pensei "pô, o Stock Pickers pode ser um lugar para escoar isso."

Para começar, o esquema seria outro: a ideia não era ninguém de terno ou social – é difícil ser divertido assim, né. Já nascemos meio anárquicos, quando era presencial eu ia de camiseta temática, o Renato [Santiago, cofundador do Stock Pickers] ia com meia engraçada, o pessoal podia beber…Era um papo bem mais descontraído.

Obviamente a gente teve que convencer os gestores antes disso. Então criamos um núcleo duro e levamos para 8 gestores muito fodas. Se eles topassem e a gente soltasse um por semana, já teríamos para 2 meses. E se não desse, beleza também.

Felizmente o negócio deu tão certo que hoje o meu trabalho é escolher quem vem. No mínimo uma gestora nova por dia entra em contato querendo aparecer, e outras que já apareceram querem voltar.

Acho que o Stock Pickers tem dado certo porque a gente consegue colocar pessoas super inteligentes para falar de uma maneira descontraída – e é justamente essa maneira que faz o conteúdo chegar a pessoas que eu jamais imaginaria.

Poderia ficar horas aqui dando exemplos maravilhosos disso, desde o cara que me viu jogando futebol em um campo no M’Boi Mirim tarde da noite e gritou "Salomão! Faz um gol para mim pelo Stock Pickers", ao dia em que eu estava no elevador na XP, entra o Guilherme Benchimol [fundador da XP] e diz "Salomão, sabe quem não perde um episódio do Stock Pickers? A minha mãe!"

O que era para ser um lado B das nossas carreiras — a minha de analista de ações e a do Renatão como responsável pelo conteúdo de educação do InfoMoney — virou independente no final de 2019, início de 2020. Continua sendo um produto editorial do InfoMoney, pertencente à XP, mas eu saí das minhas funções na Rico para me dedicar 100% ao Stock Pickers – não só ao conteúdo gratuito e divertido que a gente faz, mas também em formas de monetizar.

Na linha educacional, hoje a gente tem o MBA de Ações & Stock Picking, que é um produto da XPEED [área de educação da XP] em que ensinamos as pessoas a escolherem ações por conta própria — é de longa duração, tem certificados, diplomas, o MEC e o IBMEC por trás; e também temos o Valuation Raiz, que é um curso mais curto e com ticket menor.

Recentemente também lançamos nosso produto por assinatura chamado Clube Stock Pickers, que custa R$ 39,90 por mês e em resumo é uma versão premium do Stock Pickers, onde mais do que democratizar a informação, a gente quer dar aos membros do clube acesso à pessoas e conteúdos que só os grandes investidores institucionais têm. A gente chama os membros de sócios mesmo, é um produto que está sendo construído ainda e com muitos feedbacks da galera.

Fora isso, tem a receita que a gente gera pelo Youtube (temos mais de 50 mil inscritos atualmente), indicações de livros pela Amazon e as camisetas da Reserva. Acabamos formando uma comunidade de Stock Lovers.

De 2019 para 2020 estávamos nos descobrindo como grandes produtores de eventos. Já tínhamos feito em Recife, Fortaleza, Rio, Salvador (no Arena Fonte Nova, do Bahia) e tínhamos datas fechadas para Belém e até Londres, mas aí veio a pandemia. Às vezes perco noites de sono pensando onde a gente estaria se não fosse o Covid-19. Em menos de um ano a gente fez muitas coisas legais.

Mas por outro lado foi uma prova de que é isso mesmo que a gente quer fazer. A audiência de podcast no último ano caiu no mundo todo porque as pessoas costumavam ouvir muito na academia, no trânsito, e agora estava todo mundo em casa. Para piorar, ainda tinha a concorrência das lives. A gente ter virado a chavinha total para o Youtube foi muito importante e uma forma de reinvenção. Tem vários meses que temos mais espectadores no Youtube do que no podcast.

Como é um dia de trabalho?

Tenho dois cachorros, então o dia começa cedo levando eles para passear. Acordo umas 6h e às 6h30 já estamos na rua. Eu sempre deixo algo para ouvir durante a caminhada, seja podcast ou entrevista. A primeira palavra que eu emito no dia sai depois das 7h30, até lá fico muito quieto.

Na volta, às 8h, tem o Coffee & Stocks, que fazemos todos os dias no Youtube. Quando eu sou o apresentador, eu já volto da caminhada, como alguma coisa e entro ao vivo. Quando não sou, eu pego e consumo minhas leituras matinais padrão: vejo as bolsas da Ásia e da Europa, as headlines dos jornais, e se tem alguma coisa interessante eu já separo para ler (nunca leio de manhã cedo porque prefiro entender o que está acontecendo no dia).

Às 8h30 tem o Morning Call da XP que eu acompanho para pegar as notícias comentadas. Às 9h eu preparo o bom dia do Stock Pickers que vai para o Telegram — chamamos de "Queime após às 10h", que é um áudio resumindo o que vai acontecer no dia para ouvirem até às 10h, e a partir daí começa uma agenda mais flexível: gravação de podcast e reunião do Clube Stock Pickers, por exemplo.

Normalmente um ou duas noites por semana eu tenho algum evento interno ou externo e o resto do tempo eu uso para estudar futuros convidados, fazer entrevistas, desenvolver ideias, enfim. As sextas-feiras a gente deixa mais como um dia de reflexão, com reuniões para contar o que fizemos, o que deixamos de fazer e o que faremos na semana seguinte.

Eu tenho um mantra que é "o que eu fiz essa semana que vai fazer o Stock Pickers ser maior do que é hoje?". Sempre tento encaixar na agenda coisas que eu acho que podem impactar o que estamos construindo — e isso vai das coisas mais aleatórias possíveis, tipo um dia fazer reunião com um cara do mercado de eventos esportivos e no outro com o CEO de uma empresa gigante.

Para me organizar eu uso um planner semanal de papel que fica na minha mesa. Com a vida de blogueirinho não dá para fazer isso no celular — se eu pego o aparelho na mão, vejo tanta notificação no WhatsApp, no Telegram, no e-mail, no Instagram, e no Twitter, que já perco o foco e acabaria nem chegando na agenda.

O que você costuma fazer nas horas vagas?

Em tempos de pandemia é meio foda. Terças e quintas pela manhã eu treino. No final do dia, tipo 17h30, 18h, eu e a minha namorada andamos mais uma hora com os cachorros e em algum dia da semana a gente troca o nosso almoço por um passeio num parque que dá para soltá-los. Ah, e tem também a banda do mercado financeiro, então além de ensaiar eu tenho aula de canto e de baixo.

Antes da pandemia eu tinha dois times de futebol em que jogava, e também costumava sair bastante. Eu e a minha namorada sempre fomos muito boêmios, mas de uns tempos para cá começamos a dar mais valor para a vida matinal. É meio-dia de domingo e já fizemos um monte de coisas, algo que não acontecia antes.

Mas se tem uma coisa que eu fazia muito e que certamente continuarei fazendo assim que a situação melhorar é frequentar shows de rock. É minha maior paixão, ia até sozinho. Meu maior sofrimento hoje é ver o que o mundo lá fora está voltando ao normal e já tem vários festivais marcados e eu aqui só esperando.

O que te ajuda a ser mais produtivo?

Olha, eu não sou a melhor pessoa para dar exemplo de produtividade porque eu não me considero produtivo. Acho até que tenho pouco foco, mas sou muito criativo. E isso é bom e ruim.

Se você é um criativo ansioso, a melhor ideia é sempre a última, então ela sempre vai estar na frente das outras. Isso gera uma angustia e eu ainda estou me descobrindo nesse mundo de 1) ser dono da minha própria empresa (temos outras duas pessoas, mas quem gera os conteúdos mesmo somos eu e o Renato); 2) em pandemia; e 3) dividindo a casa com a namorada e com dois cachorros.

Então eu anoto as coisas no papel para não me distrair com aplicativos do celular e sigo à risca o que está escrito na agenda.

O grande drama dessa vida moderna é que muita gente procrastinava no trabalho (eu era um deles), então se tinha algo para entregar às 17h e ainda era 15h, ia tomar um café, chamar um amigo para conversar…em casa isso é diferente. Pra mim, que divido a casa com a namorada, chega a ser até injusto procrastinar enquanto eu poderia estar com ela ou com os cachorros. Então além de anotar eu coloco limites para não passar do horário (nem sempre consigo).

O que ou quem tem te inspirado?

Pergunta difícil. Acho que trocaria a palavra "inspirar" por "motivar". O que me motiva é receber um feedback como o da mãe do Benchimol que escuta o Stock Pickers sempre; ou do cara que estava assistindo o jogo de futebol e me chamou, por exemplo.

Essa semana fiz uma live no Instagram com um ex-aluno do MBA que contou que trocou o Direito, área que ele já não gostava muito, pelo mercado financeiro depois de ouvir todos os nossos episódios e fazer o curso.

Me motiva saber que aquele moleque que não sabia que faculdade fazer e que entrou no mercado financeiro sem querer hoje consegue mudar a vida das pessoas através da educação financeira.

Quais são os maiores desafios de trabalhar na sua área?

Como comunicador do mercado financeiro o principal desafio é não ter benchmark. No mercado financeiro tudo é muito metrificável e não dá para falar quanto que o Stock Pickers gerou de resultado financeiro nos primeiros 12 meses de vida, mas a gente foi ouvido por milhares de pessoas e fomos o primeiro podcast a ganhar um prêmio de programa de áudio mais admirado em finanças (sempre ganhava programa de rádio). Mas e o quanto isso significa financeiramente falando? Não sei.

Então o desafio é se provar legítimo e ter muita confiança de que você faz um negócio muito bom e que acredita naquilo. Sempre vai ter gente questionando se está dando certo, se dá dinheiro. Lógico que tem que dar, mas não é o que a gente almeja no curto prazo. Não daria para conquistar seguidores e gerar um monte de Stock Lover enfiando venda de curso neles. Tem que engajar, ensinar, ajudar…Essa é nossa principal preocupação.

Um perfil de rede social/site/newsletter que você acessa todos os dias

Gosto do podcast Snack's Daily, do pessoal da Robinhood. Já do Brasil curto Do Zero ao Topo e Outliers. De newsletter eu assino a do Faria Lima Elevator, que é enviada aos sábados e é muito bacana. Diariamente eu leio, claro, a do Rico Matinal, que é uma leitura fácil.

Ah, e não é narcisismo, mas escuto muito o Stock Pickers para ver o que preciso melhorar. É muito difícil alguém fazer uma crítica sincera, chamar atenção para respirações longas ou para quantas vezes eu falo "ééé…" no meio da entrevista. Então eu escuto até para dar uns toques no Renatão também.

Quem você gostaria que participasse dessa seção?

Talvez eu esteja jogando muito para a torcida porque ela é minha colega, mas o que a Betina Roxo está fazendo ali na Rico é muito da hora. Ela é demais e muito apaixonada pelo que faz. E ela fez o caminho inverso, né, saiu do ambiente mais certinho da XP e virou essa super influencer (no bom sentido da palavra) quebrando muitas barreiras e democratizando o acesso à informação. Sou fãzaço dela.

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Sobre o nocorre:

Oi, aqui é a Luiza Terpins, criadora do nocorre. Desde 2018 eu bato papo com pessoas que estão na correria para fazer um projeto acontecer e conto aqui suas trajetórias e bastidores. O meu corre atualmente é na Além, onde sou co-fundadora e head de conteúdo. Antes, fui head de comunicação no iDEXO by TOTVS e jornalista na revista da GOL (Trip Editora). Você também me encontra no Linkedin e no Instagram :)

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